AEPET: 62 anos na defesa da Soberania e do petróleo brasileiro
Os engenheiros da Petrobrás uniram-se para aceitar o desafio, fazer da Petrobrás o marco e exemplo da resistência e da construção da nação soberana.
A Associação dos Engenheiros da Petrobrás foi constituída oito anos após a criação da Petrobrás. Não foi um acaso mas a pressão com que, desde antes do estabelecimento da empresa brasileira de petróleo, os interesses estrangeiros ameaçavam e pressionavam o Brasil. 1954 ficou como exemplo inolvidável do que é ser o verdadeiro Estadista: sai da vida para entrar na história. Os engenheiros da Petrobrás uniram-se para aceitar o desafio, fazer da Petrobrás o marco e exemplo da resistência e da construção da nação soberana. E fomos amplamente exitosos.
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A Petrobrás, hoje ainda que fatiada e detratada pela mídia hegemônica, pelas falácias da “transição energética”, pela redução dos direitos laborais e do aperfeiçoamento dos seus técnicos e profissionais, oferece ao Brasil a autossuficiência em petróleo bruto e, não fossem as antinacionais e ideológicas alienações de seu patrimônio, a autossuficiência também estaria na produção de todos derivados para atender, aos menores preços possíveis, a demanda nacional.
Não basta ao País deter reservas de petróleo, é indispensável dominar as tecnologias de prospecção, produção, transformação, distribuição e dos usos deste combustível fóssil, além de desenvolver as que são exigências das condições geográficas, das características físico-ambientais do Estado Nacional. Exemplos de espoliação de recursos naturais por terceiros são numerosos pelo mundo colonizado.
À consciência da nacionalidade se juntam a capacitação técnica e política na ação da AEPET nestes 62 anos. O último triênio – 2021/2023 – que nos coube presidir foi atípico, pela epidemia do covid19, que assolou o Brasil e nos vitimou. O primeiro caso do coronavírus ocorreu em 26 de fevereiro de 2020. As autoridades médicas e sanitárias do País custaram a agir em face das incompreensões do governo nacional de então. A epidemia transformou as relações pessoais e de trabalho. O que era exceção, o trabalho fora das instalações empregadoras, passou a ser o geral e natural.
Evidenciou-se a necessidade de desenvolver os sistemas digitais de comunicação, não apenas para a divulgação das mensagens da AEPET, mas para o próprio funcionamento da Associação. Assim, a comunicação foi, desde o início da gestão, a preocupação da Diretoria da AEPET. E foi nesta área que ocorreu a maior transformação, que prossegue ainda hoje.
Se o nosso trabalho de petroleiro nos levou às tecnologias de ponta no mundo do petróleo, nossa ação na AEPET também está a exigir o sistema mais avançado de comunicação, não apenas entre os funcionários, dirigentes e associados, como em relação ao público para o qual desejamos divulgar o significado do petróleo e a importância da energia para a soberania e para o desenvolvimento do Brasil.
Neste período também se comemoraram os 70 anos da criação da Petrobrás e a AEPET se fez presente em diversas solenidades que celebraram a data e promoveu a edição, pelas mãos experientes e patrióticas do historiador José Augusto Ribeiro, de “A História da Petrobrás”, disponibilizada gratuitamente, em formato digital, no site da AEPET. A falácia da “transição energética” domina o mundo político de hoje. Temos procurado, com nossos meios e com as análises de especialistas de diversos conhecimentos e procedências, esclarecer o significado da transição para o futuro ou regredindo para o passado com recursos tecnológicos do presente.
A todos que têm trabalhado e colaborado conosco, aos nossos associados, àqueles que nos acompanham na luta pelo Brasil Soberano, Cidadão e Pacífico, nossos agradecimentos e a certeza de que continuaremos juntos pela Pátria, por seu progresso, pelo petróleo e pela gestão nacional da energia brasileira.
Pedro Augusto Pinho, presidente da AEPET 2021-2023.
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