líder de fato da Opep, depois que o Reino liderou o grupo Opep + a anunciar um grande corte na produção de petróleo na semana passada, disse John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, na terça-feira (10).

Em entrevista à CNN citada pela Reuters, Kirby disse que o presidente Biden estava preparado para trabalhar com o Congresso sobre o futuro das relações dos EUA com a Arábia Saudita.

Os comentários de Kirby vêm horas depois que o senador democrata dos EUA Bob Menendez, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, criticou a Arábia Saudita por anunciar o corte na produção de petróleo e pediu um congelamento “imediato” da cooperação dos EUA com o Reino, incluindo a venda de armas.

Comentando sobre os ataques mortais russos a cidades em toda a Ucrânia na segunda-feira, o senador Menendez disse, referindo-se à Arábia Saudita:

“Simplesmente não há espaço para jogar com os dois lados deste conflito – ou você apoia o resto do mundo livre na tentativa de impedir um criminoso de guerra de varrer violentamente um país inteiro do mapa, ou você o apoia.”

“O Reino da Arábia Saudita escolheu o último em uma decisão terrível impulsionada pelo interesse econômico”, acrescentou o senador Menendez.
Na semana passada, a Opep+ anunciou o maior corte em sua meta coletiva desde 2020. Apesar da insistência da Rússia e de toda a Opep+ de que o corte de produção é baseado em avaliações técnicas do mercado e visa “estabilidade”, muitos analistas, assim como a Casa Branca , viu o movimento como político.

Os Estados Unidos estão considerando “opções de resposta” em suas relações com os membros da Opep+ e seu líder de fato, a Arábia Saudita, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na semana passada, depois que o grupo Opep+ anunciou o corte de produção.

“Quanto ao relacionamento daqui para frente, estamos analisando várias opções de resposta. Estamos consultando de perto o Congresso”, disse o secretário Blinken na semana passada.

Fonte: Oilprice.com