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Pedro Augusto Pinho
Administrador aposentado, foi membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra (ESG) e Consultor das Nações Unidas (UN/DTCD).

Quando dois brigam, lucra o terceiro

apresenta em seu artigo “A esquerda pode perder o bonde da história” (Brasil 247, 04/08/18) a seguinte estatística: “No PT, temos

Publicado em 06/08/2018
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apresenta em seu artigo “A esquerda pode perder o bonde da história” (Brasil 247, 04/08/18) a seguinte estatística:

“No PT, temos Lula com 33% de votos. No PDT, temos Ciro com 8%. Na Rede, temos Marina com 10%. Os demais, como PSOL, PCdoB, PSB somam juntos 10%. Com as margens de erros teríamos cerca de 63%.

A direita, somando-se PSL de Bolsonaro com 18%, PSDB com 5% e os demais da aliança com os partidos do Centrão que é SD, DEM, PP e PR, não passa de 25%”.

Trata assim a disputa eleitoral, mais uma vez, como disputa de esquerda e direita e ignora um fator desestabilizador, que acompanha toda política nacional e do ocidente, o sistema financeiro internacional, que abrevio “banca”.

Para a banca, e isto está demonstrado nas eleições europeias, na eleição de Donald Trump e nos relacionamentos de governos ideologicamente opostos em todo mundo, o que importa é a abertura total do país aos negócios por ela conduzidos: desregulamentações financeiras e cambiais, isenções tributárias, previdências somente privadas, globalização do dinheiro.

Donald Trump seria de esquerda? Acredito que muitos estão lendo a pergunta como provocação ou piada. No entanto, a “banca” que domina órgãos importantes da estrutura estadunidense – National Security Agency, CIA, Departamento de Estado – está em guerra aberta contra o Presidente, tem o apoio quase unânime da mídia e de boa parte do Congresso (democratas e republicanos).

Sua candidata foi derrotada e a banca imita a frustração do PSDB.

Aliás podemos, pelas ações de PSDB no poder – agora com Temer e anteriormente com FHC – afirmar que este é o grande partido da banca no Brasil.

Será que os partidos chamados de direita, onde ficaram faltando os pentecostais, como o PRB, golpista de primeira hora, fechariam todos com a “banca”?

Estaria extinto o nacionalismo de direita? Não existem mais Marechais Lott, Generais Geisel, Almirantes Othon Luiz Pinheiro da Silva, Brigadeiros Walter Werner Brauer, Sérgio Ferolla?

Por outro lado, não colocaria a mão no fogo pelo nacionalismo de Marina Silva, citada como esquerda, nem de muitos outros que ficaram anônimos.

A verdadeira luta, desde que se instalou a denominada Nova Ordem Mundial, que chamo “banca”, toda luta está na manutenção dos Estados Nacionais.

As forças que deveriam se unir são as defensoras do Estado Brasileiro, de sua reestruturação, seu fortalecimento e pelo fim da alienação do pré-sal, dos minérios, bens finitos que não se repõe, e pela revogação, em plebiscito, das medidas antinacionais de Temer e seus aliados no Congresso e no poder judiciário.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

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