Governo avalia pagar dividendos extras na Petrobrás para reforçar caixa
"Distribuir recursos pode limitar a capacidade de investimento da companhia em projetos estratégicos, afetando seu crescimento futuro."

Em meio a notícias de que o Governo Federal estuda acessar reservas de lucros de estatais para reforçar os resultados fiscais por meio do pagamento de dividendos extraordinários, até analistas do mercado se preocupam com o futuro da Petrobrás.
"A liberação de reservas de lucro pode beneficiar acionistas no curto prazo, mas distribuir recursos pode limitar a capacidade de investimento da companhia em projetos estratégicos, afetando seu crescimento futuro", diz a Genial Investimentos.
Já o Bradesco prevê um rendimento anual de dividendos em dinheiro de 11%, e para cada US$ 1 bilhão em dividendos complementares, esse rendimento aumenta em 1,3%.
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Mais juros, menos investimento público
Atrelado às metas fiscais, o Governo Federal se vê obrigado a restringir seus investimentos e por isso é tentado a extrair para si uma parcela maior de dividendos extras das estatais. Por conta disso, os Estados investiram mais que o dobro da União em 2024, cujo nível de aportes permanece "preocupantemente baixo".
No geral, as 27 unidades da federação investiram juntas aproximadamente R$ 86,6 bilhões no ano passado, o equivalente a 0,74% do PIB. Já o Governo Federal desembolsou R$ 36,5 bilhões, ou 0,31% do PIB, no mesmo período.
Com informações de InfoMoney, Valor Econômico e Monitor Mercantil
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