Em setembro deste 2022, antes dos aniversários de 69 anos da Petrobrás, 61 anos da AEPET, e antes das eleições presidenciais, uma dúvida pairava no ar: a Petrobrás celebrará seus 70 anos? O resultado inconteste das urnas nos traz a certeza da comemoração. Entretanto, ainda não sabemos que Petrobrás o novo governo irá propor: se aquela que sonhou Getúlio Vargas, como garantidora da soberania nacional, ou um modelo palatável à sanha do mercado financista e rentista, ou se seremos surpreendidos com uma Petrobrás com as características brasileiras no século XXI.

Por isso, a AEPET encara 2023 como oportunidade inescapável de manter suas convicções, registradas em seu Estatuto e reafirmadas nestes 8 pontos:

1- Restauração do monopólio estatal do petróleo, exercido pela Petrobrás;

2- Reversão da privatização dos ativos da Petrobrás, destacando a BR Distribuidora, refinarias, malhas de gasodutos (NTS e TAG), distribuidoras de GLP e gás natural (Liquigás e Comgás), produção de fertilizantes nitrogenados (FAFENs), direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural e as participações na produção de petroquímicos e biocombustíveis;

3- Reestruturação da Petrobrás como Empresa Estatal de petróleo e energia, dando conta de sua gestão, com absoluta transparência, ao controle do povo brasileiro;

4- Alteração da política de preços da Petrobrás, com o fim do Preço Paritário de Importação (PPI), que foi estabelecido em outubro de 2016, e restauração do objetivo histórico de abastecer o mercado nacional de combustíveis aos menores preços possíveis;

5- Limitação da exportação de petróleo cru, com adoção de tributos que incentivem a agregação de valor e o uso do petróleo no país;

6- Recompra das ações da Petrobrás negociadas na bolsa de Nova Iorque (ADRs);

7- Desenvolvimento da política de conteúdo nacional e de substituição de importações para o setor de petróleo, gás natural e energias potencialmente renováveis;

8- Estabelecimento de um plano nacional de pesquisa e investimentos em energias potencialmente renováveis, sob a liderança da Petrobrás.

Pedro Pinho, presidente da AEPET, entende que a Comunicação é o principal instrumento disponível à Associação para a transmissão destas mensagens.

- A necessidade de priorizar a comunicação na luta pela Petrobrás ficou evidente no “aprofundamento da erosão da Petrobrás” sem que seus defensores dispusessem de “meios de denunciar e sem encontrar ressonância de nossas denúncias junto a qualquer conjunto de público que não fôssemos nós e aqueles que sempre comungaram de nossas ideias nacionalistas” – diz Pinho.

E assim, a AEPET iniciou um processo de reformulação de seus canais de comunicação. O AEPET TV, por exemplo, nosso canal no You Tube, oferece agora edições ou “cortes” de nossa produção em vídeo, tornando mais acessível a consulta a temas importantes, selecionados pela audiência.

Somente em novembro, tivemos  mais de 40 mil visualizações de vídeos, com 1.200 horas de exibição de vídeos. Chegamos a quase 9 mil inscritos no canal e o vídeo mais assistido foi "Petrobrás reduziu brutalmente os investimentos para pagar dividendos", com trecho de entrevista de Felipe Coutinho, vice-presidente da AEPET, para a TV Fórum, em 4 de novembro de 2022:

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Com isso, mais que dobramos o volume de sessões realizadas pelos usuários no site e quase quadruplicamos a quantidade de novos usuários, em comparação com a média desse ano.

Em números absolutos, dobramos a audiência que acessa o portal de forma direta e aumentamos em 635,56% a audiência vinda de redes sociais.
Esses esforços seguirão em 2023, com outras novidades. Como a publicação da última parte do livro “A História da Petrobrás”. Assim a AEPET pretende enfrentar o discurso que querem fazer hegemônico. Com informação de qualidade e credibilidade vamos combater as mentiras sobre a Petrobrás.

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