Petrobrás desiste da venda de três campos e uma subsidiária
Para a AEPET, é preciso ir além e reverter as privatizações, com reestatização das refinarias (RLAM, REMAN, RPCC), transportadoras (NTS, TAG) e da distribuidora de combustíveis (BR) da Petrobrás.
A Petrobrás informou nesta segunda-feira (04) que encerrou os processos de desinvestimento do Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da Petrobras Operaciones S/A (subsidiária da Petrobras na Argentina).
A estatal explicou que deverá “maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.”
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Foram afetados os processos de desinvestimento que ainda não haviam atingido a etapa de assinatura dos contratos de venda.
Quanto aos demais ativos no segmento de exploração e produção, “a permanência será reavaliada periodicamente com base em premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de sua vida produtiva”, acrescentou a Petrobrás.
No segmento de Gás e Energia, a empresa decidiu dar continuidade aos processos de desinvestimento relativos à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível.
Também prosseguiram os processos de desinvestimento da participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível; e à participação de 18,8% na UEG Araucária.
Para a AEPET, é preciso ir além e reverter as privatizações, com reestatização das refinarias (RLAM, REMAN, RPCC), transportadoras (NTS, TAG) e da distribuidora de combustíveis (BR) da Petrobrás.
Neste domingo, o ministro das Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, falou sobre uma possível recompra da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, privatizada pela Petrobrás para o fundo estatal árabe Mubadala:
“O povo baiano e sergipano tem pago preços de combustíveis mais caros do que em regiões de influência das refinarias cujo controle é da Petrobrás. Entendemos do ponto de vista da segurança energética e da nova geopolítica do setor de petróleo e gás, respeitadas as regras de governança da companhia, que a Petrobras deve avaliar recomprar a Rlam”, declarou Silveira, segundo nota divulgada pelo MME.
“É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobrás e nunca deveria ter sido vendido”, completou Silveira.
Paralelamente à fala do ministro, o atual presidente da empresa, Jean Paul Prates anunciou pareceria com o grupo Mubadala, que comprou a Rlam.
Com informações do Monitor Mercantil e Petrobrás
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