A Petrobrás informou em maio que sua dívida bruta era de US$ 53,3 bilhões no final do primeiro trimestre de 2023, o nível mais baixo desde 2010.

Quaisquer investimentos adicionais em aquisições de ativos não colocarão a Petrobras em mais dívidas, disse Leite à Bloomberg.

A empresa registrou resultados sólidos no primeiro trimestre, com lucro recorrente antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de US$ 14,3 bilhões, o quarto maior da história da Petrobrás.

A produção da área do pré-sal no Brasil atingiu um novo recorde mensal de 2,13 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em fevereiro de 2023 e um recorde trimestral de 2,05 milhões de boed. No primeiro trimestre de 2023, os campos do pré-sal responderam por 77% da produção total da Petrobrás, ante 75% no quarto trimestre de 2022.

A empresa planeja iniciar mais de uma dúzia de plataformas de produção na área do pré-sal até 2027, disse o CEO Jean Paul Prates em maio.

“Também estamos avaliando a criação de grupos de trabalho com outras empresas para buscar oportunidades de negócios no Brasil e no exterior”, disse o presidente-executivo.

No início deste ano, Prates disse que, mesmo que a Petrobrás aumente o investimento em energia limpa ao longo do tempo, a produção de petróleo continuará sendo a principal prioridade da gigante petrolífera estatal brasileira.

Relatórios recentes sugeriram que a Petrobrás está considerando aumentar suas reservas de petróleo e produção com projetos no exterior depois que um grande projeto de perfuração em casa (Margem Equatorial) foi negado devido a preocupações ambientais.