O valor de referência internacional está abaixo dos praticados pela estatal há mais de três meses e já supera a média de diferença observada antes do reajuste que reduziu os preços no início de junho.
Além disso, o preço do GLP tem permanecido alinhado ao PPI nos últimos meses e, no caso do diesel, após uma elevação momentânea entre junho e agosto, os valores de referência internacional voltaram a se aproximar dos praticados pela Petrobrás.
“Esse cenário indica que há espaço para uma nova redução nos preços da companhia, especialmente da gasolina, sem comprometer de forma significativa seus resultados operacionais”, cita o boletim.
A publicação destaca que a parcela da distribuição nos preços dos combustíveis tem crescido ao longo do ano e é muito significativa na composição global: gasolina, de 15,5% para 21%; diesel, de 14,4% para 17,2%; e GLP, de 48,4% para 51,1%, ou seja, mais da metade do preço total do produto.
No fim de setembro, o deputado federal do PSOL Guilherme Boulos protocolou um projeto de lei na Câmara exigindo que os postos exibam na nota fiscal toda a composição do preço da gasolina e do diesel. A regra também vale para quem vende gás de botijões de cozinha. A qualidade e os preços dos combustíveis foram tema de audiência pública na Câmara dos Deputados no fim de setembro.