Uma Vibra nem tão vibrante
A AEPET defende a recuperação da BR Distribuidora, para fortalecer a atuação da Petrobrás como empresa integrada de energia, fazendo valer a máxima: “do poço ao posto”.
Depois de divulgar o balanço relativo ao 4º trimestre de 2023, a Vibra, sucessora da BR Distribuidora, viu os preços de suas ações caírem mais de 5%, nessa terça-feira (05). Isso mesmo apresentando um lucro quase seis vezes superior ao mesmo período de 2022. O mau humor da bolsa de valores se deveu a um outro dado do balanço: a perda de participação no mercado (market share).
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A Vibra encerrou o período com uma participação de mercado de 24,8%, o que representa uma queda de 3,5% em relação a 2022 e de 0,6% comparado ao terceiro trimestre de 2023. Lembrando que a Vibra conseguiu o mais draconiano dos contratos de privatização, levando não apenas os postos de combustíveis, e o mais importante, o nome da Petrobrás, embora sem a necessidade de vender os produtos da estatal.
A direção da Vibra tentou justificar a perda de espaço no mercado, devido à atuação dos concorrentes, com a importação do diesel da Rússia. Vale lembrar, também, que em novembro, a Eneva tentou tomar o controle acionário da Vibra.
A atual gestão da Petrobrás anunciou a intenção rever os termos do contrato de venda da BR Distribuidora, mas apenas no final do contrato e restrito a utilização da sua marca.
A AEPET defende a recuperação da BR Distribuidora, para fortalecer a atuação da Petrobrás como empresa integrada de energia, fazendo valer a máxima: “do poço ao posto”.
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