Ao IBAMA, Petrobrás propõe novo plano de proteção na Foz do Amazonas
O Ibama negou em maio do ano passado o pedido de licenciamento ambiental para a perfuração na Foz do Amazonas
Em mais um movimento para, enfim, destravar o licenciamento do projeto exploratório na costa do Amapá, na Margem Equatorial, a Petrobrás se reuniu com o Ibama para discutir mais sobre o andamento do processo. Durante o encontro, realizado em julho, a petroleira propôs uma revisão do Plano de Proteção à Fauna, com melhorias e ampliações. A companhia se dispôs a aumentar a estrutura de atendimento à fauna, de modo que revisaria o plano inicialmente apresentado ao órgão ambiental.
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O Ibama avaliou que a proposta apresentada pela Petrobrás é “válida”, mas ponderou que não é possível uma avaliação preliminar sobre a adequação sugerida, porque seria algo que depende de avaliação da equipe técnica que trata do processo. O Plano de Proteção à Fauna foi um dos motivos que gerou resistência do Ibama durante o licenciamento ambiental do projeto.
Para lembrar, o Ibama negou em maio do ano passado o pedido de licenciamento ambiental para a perfuração na Foz do Amazonas. Naquele mesmo mês, a Petrobrás apresentou um pedido de reconsideração ao órgão ambiental. Um dos pontos que constam nesse recurso é a ampliação da base de estabilização de fauna no município de Oiapoque, no estado do Amapá. A unidade atuará em conjunto com o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), já construído pela Petrobrás em Belém (PA).
Na reunião de julho, foi celebrado um acordo no qual a revisão a ser feita pela Petrobrás será levada em conta na análise técnica do recurso apresentado. O Ibama também poderá realizar uma eventual vistoria às novas instalações da estrutura de atendimento.
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