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Luciano Seixas Chagas

O ministro Bento Albuquerque e a Cessão Onerosa

onde fica faltando explicar à população sobre a necessidade dos leilões das áreas onde há excedentes de petróleo nos contratos de cessão

Publicado em 01/04/2019
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onde fica faltando explicar à população sobre a necessidade dos leilões das áreas onde há excedentes de petróleo nos contratos de cessão onerosa.


É sabido por todos:


1- Nas referidas áreas há excedentes, com probabilidade de certeza superior a 95%, pelo menos mais de 10 bilhões de barris de óleo recuperáveis, com propriedades sísmicas já aferidas pela Petrobrás, ou seja, ela já perfurou poços nos limites das áreas e já fez os “upscales”. Em outras palavras já constatou que há óleo real excedente nas áreas vizinhas, via perfis e amostragens de poços e rochas, ou seja as imagens virtuais na sísmica dos DHI’s (indicadores diretos de hidrocarbonetos) de óleo virtual já podem ser considerados como petróleo real.
Isso significa, em linguagem de negócio, que praticamente não há riscos exploratórios, o que dá certeza a quem comprar as áreas, que saberá, de antemão, que se produzirá comercialmente hidrocarbonetos pois as maiores incertezas estão mitigadas pelas aferições do mundo real, muito melhor do que o virtual exibido apenas nas imagens sísmicas;


2- Para se obter o petróleo de tais áreas serão necessários grandes alocações de recursos em montantes superiores à própria capacidade presente, de curto prazo, da Petrobrás, de produzir o petróleo encerrado nos reservatórios, sem que haja grande exposição financeira. Isso certamente tornará, de novo, a alavancagem da Petrobras elevada, da ordem de 5 a 6, índices indesejáveis no curtos e médios prazos, pois hoje há no mundo abundância de petróleo, vis-à-vis ao montante de consumo diário mundial, da ordem de 100 milhões de barris;


3- Como consequência do exposto no item 2, o excesso de óleo não permitirá que os preços subam, como são as necessidades atuais de retorno do capital financeiro que investiram bilhões de dólares para viabilizar a superlativa produção atual da ordem de13 milhões de barris/dia do maior produtor mundial, os EUA, ou seja 13% da produção mundial, além dos imensos investimentos feitos pra as produções atuais em outras áreas.


Também nos EUA, 9 milhões de barris são provenientes dos “shale oil&gas” e arenitos do Permiano, todos de breakeven’s elevados, da ordem de US$ 65 a 70/barril que, para se manterem ou terem fluxos de caixa positivos, é necessário que a cotação média do petróleo se situe neste mesmo patamar, algo como US$ 65/barril, para que a produção dos USA seja mantida ou aumentada sem maiores prejuízos financeiros, mesmo com os constantes e necessários subsídios governamentais que satisfazem, plenamente, a atual política econômica dos EUA, mantendo os empregos no país (o que também acentua o viés xenófobo ou o "american first” trumpiano idolatrado pelo povo pobre e banco dos USA) e o crescimento da atividade econômica ora experimentado, desde que o mercado continue ter como padrão monetário o petrodólar, sem o qual, o domínio econômico dos EUA desmoronará, face ao seu insustentável déficit público. Os preços do petróleo se aumentarem em demasia incrementarão as ofertas, já abundantes. S e cairem em excesso, acentuará os déficts dos investimentos já realizados. Uma crise como a dos sub-primes parece que se avizinha, intuo.


Ninguém pode negar que os EUA têm domínio tecnológico e fazem planejamento de curto, médio e longo prazos, que sustentam suas estratégias político-econômicas, sempre garantidos pelo seu poderio tecnológico-militar e pela residência do capital, principalmente em New York, que lhes permitem assumir o papel de xerifes o mundo, principalmente o dos recursos energéticos de melhores retornos;

4- Concatenando os ditos anteriores, todos sabem que os reservatórios do pré-sal têm elevada produtividade, alguns deles com hidrocarbonetos de elevada razão de solubilidade (Carcará, Carcará Norte, Guanxuma, e, provavelmente Uirapuru). Isto significa que há também descobertas de imensas reservas de gás associado sem contaminantes (CO2 e H2S), que não necessitam ser injetados, imediatamente, pois os reservatórios exibem pressões de poros originais de valores elevados com até um excesso de 300 kgf, o que permitirá a venda imediata deste gás (tão logo se instale o sistema de produção) por prazos longos, pois não haverá necessidades prementes de se injetar o gás em excesso para se manter as elevadas produtividades médias dos poços e as consequentes manutenções de energia dos reservatórios. Estes produzem, em média, 25 mil barris/dia, com "breakevens" máximos da ordem de US$ 35/barril, valor que tenderá rapidamente para US$ 25/barril, com a maior escala de produtividade, como será a óbvia consequência da produção do óleo descoberto nas áreas sob contratos de cessão onerosa (5 bilhões de barris) e do seu excesso em 10 bilhões, anunciados sempre, como negociáveis.


Aliado a isso o óleo do pré-sal tem baixo custo e extração (US$ 7/barril), podendo ser considerado, no conjunto, os ativos petroleiros mais cobiçados e atrativos do mundo, por motivos evidentes e, principalmente, para garantia de energia futura para os países asiáticos e EUA, os grandes consumidores, mas que têm produções endógenas em montantes inferiores aos seus consumos diários da ordem de 14 e 20 milhões de barris, respectivamente. Os asiático perderão aumentar em curto prazo o consumo e incorporar o acesso da sua população pobre, principalmente da índia e da China, ao grupo consumidor. Esta é principal razão da procura dos estratégicos ativos do pré-sal, que o ministro Paulo Guedes vaticina que gerarão, se vendidos de imediato, recursos da ordem de centenas de bilhões ou trilhões de reais, e capazes de dar ao Brasil dinheiro em excesso nos curtos e médios prazos;


5- As assunções que estão no último item, no parágrafo final, são absolutamente questionáveis, dadas as incertezas nos cenários econômicos mundiais. Ao analisarmos quem comprou grandes ativos do petróleo do pré-sal destacam-se a Equinor, Total, Exxon, Galp, Chevron, os Chineses etc., quase todos, exceto os chineses e noruegueses, de propriedade de fundos de capital de mesmo dono, ou de estatais, aí incluídas as exceções. Todos os atores listados têm mui petróleo descoberto no mundo, em reservas já desenvolvidas e/ou em desenvolvimento, ou seja, há um excesso disponível, comparado com as necessidades atuais de consumo.


Assim não é plausível que as companhias alhures invistam, no curto prazo, para acelerar rapidamente o desenvolvimento da produção, pois mais oferta só levará, a todos, à menores preços via incremento da oferta, algo indesejável tanto para quem quer ter reserva como estrategia, como para o capital financeiro, sempre muito especulativo, que sempre quer ter mais gastando menos. Vaticino que as reservas dos ativos aqui adquiridos permanecerão no subsolo, ao contrário do dito pelos senhores Paulo Guedes e Décio Oddone, até momentos futuros mais oportunos, e as suas produções reais serão assim postergadas pelos adquirentes. Entretanto, quem faz as contas chamará das asserções expostas como malucas, desprovidas de lógica e de senso comercial questionável, pois capitais investidos com retornos postergados significam CAPXE’s de quaisquer projetos inviáveis, pois quanto menores forem as antecipações de caixas (no caso da produção) e, no sentido ao contrário, a antecipação de gastos, maior será a exposição financeira incluindo os valores pagos antecipadamente nas aquisições, tornando negativas as atratividades dos projetos (meras obviedades, redundo).


Assim, o que parece paradoxal tem uma explicação evidente, pois os negócios só serão viáveis se os preços pagos nas aquisições forem inexpressivos, ínfimos mesmo, como os que estão ocorrendo no Brasil nos últimos anos, sob a batuta dos últimos e “excelentes” gestores (sic) da Petrobrás. Analisando as últimas vendas, considerando como base com o petróleo a US$ 40/barril (pior cenário) um preço de US$ 5/barril por reservas ou acumulações descobertas e não desenvolvidas é bastante razoável: Atingiram tal montante?


Receberemos por barril, na última venda, US$ 0,90 pelo petróleo pesado do pós-sal do Campo de Maromba, reserva já delimitada e ainda não desenvolvida. Míseros US$ 1,45 pelo petróleo da acumulação de Carcará e Guanxuma (isso sem considerar que deixamos de exercer a preferência em Carcará Norte, sem risco), referentes a 66% que a Petrobras detinha no ativo BM-S-8. Custou US$ 3/barril o Campo (campo já em desenvolvimento) de Lapa, etc., além de fazermos "parcerias estratégicas" em campos ( desenvolvidos do pós-sal com ativos do pré-sal ainda não investigados) sob a alegação que o fatores de recuperações dos campos brasileiros são baixos, inferiores aos internacionais. Isto é fato, porém o falso argumento de que não temos “expertises” para elevá-los é uma absoluta inverdade. O que não fizemos foram os investimentos para os incrementos, tanto em dinheiro, como em pessoal capacitado, que aliás está disponível no mercado. Permaneceu como política apenas metas absolutamente financeiras e irresponsáveis de cortar custos, a mesma ou de mesmo tom com as que fizeram com a Ambev e Heinz, etc., todas exibindo prejuízos.


Enfim, constatamos que com preços mui baixos dos ativos, quaisquer fundos de investimentos ou países com economia planificada usando as suas estatais compraram e comprarão os ativos brasileiros, e não os desenvolverão no curto prazo. Falo dos fazimentos exploratórios e até mesmo dos exploratórios os que já estão delimitados, preservando-os como ativos estratégicos para os seus novos donos ou países, pois, por tais preços irrisórios de aquisições, sempre valerá e ter bons ativos como propriedade, aliás, uma boa estrategia geopolítica e financeira, mesmo postergando-se ao máximo as suas produções e adiando despesas e receitas. Citamos como fato a velocidade com que a Equinor desenvolve o complexo Carcará/CarcaráNorte/Ganxuma e um outro prospecto (um bom "upside") que existe a oeste de Carcará. Noves fora as complexidades do Ibama diríamos que a passos de tartaruga. E as outras companhias que adquiriram “assets” exploratórios, com riscos bastantes mitigados pela sísmica ou seja, com bastante ou imensas possibilidades de descobrir o óleo hoje virtual. Também as companhias investem com mesma lentidão que se assemelha às velocidades das preguiças, sob a complacência ou imensa compreensão da ANP, intuo, sempre respaldadas pelo IBP que ostenta inexplicavelmente um B de brasileiro.


Pior é que o exposto desmente as expectativas econômico-financeiras exaradas pelo superministro da economia, senhor Paulo Guedes, ditas como verdadeiras e inadiáveis, como também as afirmativas peremptórias do atual gestor da ANP, ambos afirmando que também são necessárias as urgências das vendas, sob o falso mote que o petróleo estará com desuso ou quase, a partir de 2040. Uma falácia repetida que virou verdade midiática e para mim são "fakes".


Partindo do pressuposto que o consumo de energia tem relação biunívoca forte com riqueza, com elevado grau de correlação (> 95%), e que, ainda, 30% a 40% da população mundial, famélica, não tem o acesso a energia, tais constatações derrubam de vez prognósticos desprovidos de análises sérias, ou as premonições dignas de pitonisas ou alquimistas. Isso tudo num mundo que ainda usa o carvão poluente como aproximadamente 27% do consumo energético mundial, e consome petróleo tipo “soul”, rico em CO2 e H2s, que em montante aproximado de 10%. Ambos precisam ser urgentemente substituídos pelo combustível ou pelo energético ora disponível, o petróleo, enquanto se desenvolvem e se implantam as energias ditas limpas, cujos montantes poluidores ainda estão em quantificação tornando duvidosos as afirmações de energia limpa pois tal quantificação inexiste. Vá entender?


E o presidente da Petrobrás o senhor Castello Branco anuncia mais vendas deletérias de ativos de E&P e de outros ativos vitais para a cadeia vertical do poço ao poste, movimento este absolutamente dissonante e na direção contrário das que fazem as demais petrolíferas de criam ou implantam os ativos ou os elos da cadeia que sustentam o todo, principalmente os modificados por ocasião dos cíclicos de preço baixos! O presidente Castello faz discurso que preservará os ativos de E&P e, no outro balcão, concomitantemente, os vende conforme as suas convicções intestinos do arauto da privatização total e absoluta, em consonância com o seu chefe, o ministro da Fazenda, digo da Economia, digo de Tudo. Fazem discursos eloquentes e frágeis pois só contemplam um dos galhos da ampla árvore de decisão como deveria ser mister na gerência de quaisquer atividades. Isso me lembra o discurso pretérito recente, por ocasião das mudanças da legislação trabalhista que prometeu, quando concluída, gerar um sem números de empregos. Isso ocorreu? Como diz na Bahia dá uma garapa!


Pior. A redentora mudança da Previdência promete o mesmo. No mundo real o desemprego cresce e a Petrobras investe mui pouco diante a sua capacidade de geração de caixa, que será mui diminuída com as vendas prometidas e já realizadas dos ativos, principalmente os da cessão onerosa, que espero não ver consumada;


6- Diante do exposto sugerimos: manutenção da Petrobrás, com uma direção e CA menos deletérios que os atuais, formados por pessoas que realmente conheçam da atividade, para gerir tanto as reservas da cessão onerosa (5 bilhões de barris) como as expectativas de reservas dos excessos em hidrocarbonetos nas mesmas áreas, ou sejam os potenciais 10 bilhões de barris excedentes. Para tanto deveria ser delegada a Petrobrás o direito de fazer parcerias, via “carregos”, com outras petrolíferas de quaisquer jaezes, privadas ou estatais, desde que a maior fatia seja mantida para o Brasil, sob o controle da PPSA, conforme rezam os contratos de partilha. Os preços de entrada de quaisquer “parceiros” seriam em valores razoáveis e favoráveis as empresas, de modo a permitir aos parceiros ganhos superiores aos dispêndios, tendo como referência os preços internacionais, com cláusulas de ajustes permanentes, com base nas flutuações do mercado, tornando um negócio tipo ganha, ganha, para todos, para não se sufocar os investidores e, principalmente, atraí-los, porém com obrigações, deveres e prazos de trazer, no curto prazo, o petróleo do subsolo (de US$ 5 a US$ 10/barril) para a superfície (US$40/barril no pior cenário de preço). Além disso deveríamos manter os elevados percentuais de conteúdo local para desenvolvimento da nossa engenharia, indústria e pesquisa em P&DI, sempre na direção de abaixarmos os valores dos "breakeven’s" dos nossos diferentes projetos, via produtividade e inovação, para enfrentarmos os repetidos ciclos de oscilações de preço do petróleo, no seus piores momentos, principalmente nos dos picos de baixas.


Para as áreas exploratórias sugerimos a manutenção dos contratos de partilha, ampliando-os para as áreas além do polígono do pré-sal, mar adentro, com imensas probabilidades e possibilidades de abrigarem de petróleo nos reservatórios do pré-sal, os porosos microbiais. Para as outras bacias as concessões poderiam ser mantidas, pois onde há novas descobertas como as da Bacia de Se-Al, sempre aparecerão os capitais para investimentos, estes aliás, sempre abundantes, às custas do empobrecimento da população mundial.


Preocupante mesmo, para Brasil, é a promessa de privatização absoluta das nossas empresas já sendo executada, com planejamento intramuros e a conta-gotas, feitas por pessoas como o Castello Branco e prometidas como ideais pelo ministro Paulo Guedes, com um só cenário em mente, o mais auto otimista e umbilical, com discurso de que as vendas propiciarão valores capazes de zerar o défict público, com sobra de dinheiro para os grandes investimentos governamentais em benefício do povo. Detesto ver expectativas baseadas num único cenário, sempre favoráveis ou em linha com o discurso do proponente e em perfeita harmonia com a inadmissível concentração de renda mundial, a que escraviza o labor e acentua o inútil ócio dos nababos egoístas. Também afirmo que as sugestões que faço sempre devem ser objeto de refutabilidades construtivas e de uso do capital produtivo e distributivo. Quem tiver tais argumentos que os exponham e se construa assim, projetos e decisões em favor do Brasil, sem evolver religiões, teísmos ou ateísmo ou pirotecnias financeiras das promessas de completoNirvana.


A partir daí sempre será acertado montar cenários certos e planos anuais, quinquenais, decenais, etc., plausíveis, necessários e sempre ajustáveis, a exemplo dos que fazem as nações desenvolvidas e como tenta nos supor fazer o ministro da Minas e Energia. E olhem eu só abordei das incertezas, uma única questão!


Informo a todos, para dar azo as minhas informações, que a Total anuncia descobertas de imensas jazidas na porção Sul da África do Sul, próximo ao Cabo da Tormentas, portanto de difíceis extrações, em reservatórios que se assemelham aos do nosso gigante terrestre, o Campo de Carmópolis. Lá inexistem as camadas de Sal e os selos são os folhelhos. Também ela encontrou óleo em reservatórios turbidíticos semelhantes aos do nossos do Pós-Sal.


Os USA possui, talvez, as maiores reservas do mundo em franjas arenosas do Permiano e nos folhelhos (shales), de diferentes idades, ora em produção.Também no Gôlfo do México (GOM) eles t6em abundantes reservas já descobertas e com boa parte refinada na Refinaria de Pasadena, vendida pela Petrobras a preço de banana, como “sucata” (segundo a nossa mídia e TCU), à “inocente” Chevron, pela bagatela superior a US$ 0,5 bilhão (bom ferro velho não?).


O Mexico compartilha com os USA das reservas e potenciais do GOM, tendo ainda bons ativos em fase de recuperações ulteriores, nas suas bacias terrestres.


A Venezuela também possui imensas reservas tanto de óleo como de gás biogênico e termogênico no Orinoco sendo a segunda ou terceira maior reserva do mundo além de produção instalada absolutamente latente.


O Oriente Medio (todos inclusive a Pérsia) tem imensas reservas conhecidas por todos e imenso potencial de produção já implantado, bastante abrir e fechar torneiras, a depender d preço mais conveniente e hoje fora de controle.


A antiga União Soviética, com todos os satélites pretéritos, tem petróleo am abundância com produções superiores aos próprios consumos. Destaco os novos imensos volumes de óleo e gás descobertos mo Cazaquistão, no Complexo Tengiz, com imensas jazidas recentemente incorporadas.


Próximo a nós, ao norte, as Guianas têm imensas reservas com potencial ainda desconhecido.


E, após falar apenas das principais reservas mundiais já conhecidas e de ativos já em disponibilidade para produção imediata, falo do nosso pre-sal, com os seus reservatórios microbiais de elevadíssimas produtividades, uma das maiores do mundo, com os menores custos e com recursos contingentes superiores a 300 bilhões de barris, aí incluídas as áreas fora do polígono.


Discorrer sobre os volumes mundiais justifica as afirmações prévias de que é conveniente os volumes do nosso Pré-sal pertencerm a quaisquer nações ou empresas prudentes no quesito gestão, desde que tais ativos sejam adquiridos por preços baixíssimos, como ocorrido no passado recente, mesmo com a abundância mundial do energético petróleo, mesmo os de produção instalada e de disponibilidade imediata. Assim aumentar agora a produção do petróleo do Pré-Sal só interessa a um único ator, o Brasil, ainda importador de diesel e de outros processados, que, se tiver uma produção excedente instalada, uma das de menor custo de extração do mundo, poderá ser um grande protagonista do teatro "energia petrolífera”, tão bem descrito pelo Daniel Yergan. É expectado que o mundo mitigue a imensa pobreza produzindo mui mais energia e, num futuro próximo, quem tiver capacidade de produzir, falei produzir, certamente propiciará melhores desenvolvimentos para si próprio e para o mundo mais solidário.


Como descrito o cenário de riqueza imediata que interpreto, com base em números, é absolutamente diferente em expectativas e prognósticos feitos pelos membros do atual governo. Como o tempo é o senhor da razão: “alea jacta est”.


Luciano Seixas Chagas.

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