Empossado na presidência do BC em janeiro de 2025, Galípolo assumiu com a SELIC em 12,25% ao ano.
Em três reuniões consecutivas do Comitê de Política Monetária [Compom] já com maioria de diretores indicados pelo presidente Lula, a taxa foi aumentada sucessivamente para 13,25%, 14,25% e 14,75% até alcançar os 15% em julho, patamar atual.
Tal incremento da SELIC representou um aumento de 149 bilhões de reais das despesas financeiras do governo, subtraindo recursos orçamentários para as áreas sociais e investimentos, comprometendo o equilíbrio fiscal e aumentando a proporção de dívida pública em relação ao PIB.
Apesar das atas e comunicados “inventivos” do Copom inventando pretextos para justificar juros estratosféricos, não há, a rigor, qualquer justificativa para a manutenção dos juros nesse patamar no Brasil, que só ficam atrás da Turquia e na frente até mesmo da Rússia, país em guerra.
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