O consumo de petróleo, gás e carvão aumentou modestamente, 1%, com a demanda por petróleo especificamente na China caindo 1,2%. A demanda global por petróleo, no entanto, cresceu 2,5%, informou o Instituto de Energia, enquanto a Índia viu um aumento substancial na demanda por carvão. Atualmente, o subcontinente consome tanto carvão quanto a antiga União Soviética, agora conhecida como Comunidade dos Estados Independentes, América do Sul e Central, América do Norte e Europa juntas.

A demanda por petróleo entre os membros da OCDE permaneceu inalterada desde 2023, após registrar uma queda. Fora da OCDE, a demanda aumentou 1%, informou o Instituto de Energia.

“Todas as principais fontes de energia, incluindo nuclear e hidrelétrica, atingiram níveis recordes de consumo (pela primeira vez desde 2006), um reflexo do aumento da demanda global”, disse Nick Wayth, CEO do Instituto de Energia. “Nenhum país influenciou esse resultado mais do que a China. Sua rápida expansão da capacidade renovável, juntamente com a contínua dependência de carvão, gás e petróleo, está impulsionando as tendências globais de energia.”

De fato, a China foi responsável por 57% das novas adições de capacidade eólica e solar no ano passado, consolidando sua posição como líder em capacidade de energia alternativa. Impulsionou um aumento global de 16% na capacidade, um crescimento nove vezes maior do que o crescimento da demanda por energia, afirmou o Instituto de Energia. No entanto, o fato de a demanda por hidrocarbonetos também ter aumentado sugere que o crescimento da capacidade de geração solar e eólica não corresponde ao crescimento da oferta real, o que evidencia novamente o problema de confiabilidade dessas duas fontes.

“A eletrificação está acelerando, especialmente nas economias em desenvolvimento, onde o acesso à energia moderna está se expandindo rapidamente. No entanto, o ritmo de implantação de energias renováveis continua a ser superado pelo crescimento geral da demanda, 60% da qual foi atendida por combustíveis fósseis”, disse o presidente do Instituto de Energia, Andy Brown.