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Gilberto Felisberto Vasconcellos
Gilberto Felisberto Vasconcellos
Gilberto Felisberto Vasconcellos é sociólogo pela Universidade de São Paulo (USP) com doutorado em Ciências Sociais.

Marxismo do Sol contra a ideologia pós-moderna

Este manifesto é “pela revolução brasileira” , e não manifesto da revolução brasileira. Detalhe linguístico significativo porque nele

Publicado em 14/11/2019
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Este manifesto é “pela revolução brasileira” , e não manifesto da revolução brasileira. Detalhe linguístico significativo porque nele a revolução é um apelo, uma vontade, uma necessidade, não uma realidade que esteja em curso; afinal a revolução é feita por determinadas classes sociais. Estas, no entanto não são nomeadas, ficamos sem saber as classes sociais que golpeariam a estrutura de poder de maneira revolucionária. 

Revolução implica a mudança de um domínio de classe por outra classe social. É isso o que não está claro, embora se reconheça a “guerra de classes”. Entenda-se por isso uma ofensiva da burguesia em nome da crise, ofensiva contra o povo trabalhador, mas este não é homogêneo. Nele cabem o proletariado multinacional, o operário temporário, o trabalhador oprimido, sem salário, o campesino explorado pelo agrobusiness, a massa sobrante, o pequeno proprietário.

Sem mencionar a pequena burguesia pauperizada, a classe média com medo de se proletarizar, os que não terão nunca emprego. É abstrato subtrair todas essas dimensões de classes.

Admitamos que povo seja uma categoria imprescindível, todavia o povo, seja qual for o processo revolucionário, não é capaz de agir sem o comando de determinada classe. Qual? A resposta não é dada. Esse é o grande problema da teoria da revolução brasileira, e que talvez tenha a ver com a ausência de partido político proletário com direção anti capital.

Sabemos da dificuldade do antigo PDT de Leonel Brizola, constituído de pequena burguesia. Ele ficou sozinho, sem o respaldo da classe operária, enfrentando os inimigos incrustados nos sindicatos, nas igrejas, nas universidades e nos meios de comunicação. O grande caudilho terminou os seus dias sem conseguir eleger-se senador pelo Rio de Janeiro.

O partido de Leonel Brizola não elaborou uma teoria da revolução brasileira, não apontou qual seria a classe que daria a direção política. Esteve afastado, não por princípio doutrinário, da classe operária industrial. Por outro lado, não pôde contar com adesão do lumpemproletariado, que no Rio de Janeiro transladou-se para as igrejas evangélicas.

O líder gaúcho apontou o rumo, viu o país rapinado pelo capital monopolista internacional, mas não conseguiu dar o salto histórico por falta de suporte das classes exploradas, principalmente na região de maior concentração operária.

A classe operária de São Paulo, desinformada desde 1964, engabelada pelos efeitos do “progresso” do desenvolvimento desigual, não teve olhos livres para ver o caudilho, a principal vítima da tragédia de 1964. É desse acontecimento trágico que medra o PT, ainda que insciente de seus efeitos, para não dizer omisso quanto à reflexão sobre o golpe de 64.

Ao contrário de Leonel Brizola, o PT nasce referendado pelas grandes centrais sindicais, revelando-se um partido burguês de trabalhadores, negligenciando o poder imperialista, acumpliciando-se com a burguesia bandeirante e seduzida pela novela TV Globo.

A densidade do proletariado concentrado em São Paulo não imprimiu ao PT uma direção revolucionária. Ficou na órbita da Igreja e dos professores universitários, muitos deles apaixonados pela estampa tucana. O resultado, com mais de 10 anos no poder, foi um fiasco para a revolução brasileira. Apeado melancolicamente do poder sem ter se valido dele para revolucionar a sociedade. Caiu sem lutar, caiu com um peteleco dado pelo Congresso, recusando-se a fazer autocrítica, ficando adstrito ao mote da corrupção, sem esclarecer suas fontes econômicas que remetem ao poder mundial do capital monopolista. Ao ocultar essas fontes, que estão conectadas ao rentismo for export extrativista (agrobiusines e petróleo), a corrupção converte-se em ladainha moral. Suas bases materiais ficaram elididas pelo moralismo petista de origem udeno-bacharel.

A Petrobrás internacionalizou o rentismo baseado em produtos primários junto com a exportação agrobusiness. O programa bolsa família começou com Lula em 2002. Doze anos depois, em 2014, Dilma é reeleita em grande parte graças à Bolsa Família. A Lei da Responsabilidade Fiscal é de 2000. Antes FHC não procedeu diferente de Dilma.

O sindicalismo “autônomo” converte-se em sindicalismo empresarial rentista. Na universidade repudia-se o marxismo. O MST deixar de lado a questão da propriedade em detrimento da “economia solidária”. Adeus a discussão sobre os nexos entre marxismo e nacionalismo no país dependente e subdesenvolvido.

Em todos os temas abordados pelo manifesto avulta o capital monopolista em sua fase de financeirização do capital, relevando o fato de que esta poderia ser denominada capitalismo videofinanceiro, sobretudo por causa de seus efeitos na política e na consciência popular.

O descenso do valor de uso no capitalismo rentista tem a ver com a existência de uma burguesia comparadora que domina o Estado e a cultura. O manifesto aventa a possibilidade de o PSOL, partido novo e de jovens, embora descendente do PT e seja tolerante com as “perdas internacionais”, vir a ser um agente ou companheiro de viagem da revolução brasileira. É justamente nesse ponto que o leitor do manifesto é tomado de perplexidade, porquanto não se trata de considerá-lo “frente política”, mas de adentrar-se nele para lutar pela revolução.

O PSOL não vê com bons olhos a tradição nacionalista inaugurada por Getulio Vargas. Influenciado pelo pop (o popismo da música popular), a ditadura começou com o AI-5, e não em 1964 com a tomada de poder pelas multinacionais. O condicionamento material e econômico da ditadura de 1964 foi substituído pela indisposição abstrata ao “autoritarismo”, tal qual o Cebrap feagaceano que seguiu à risca as diretrizes da Ford e Rockefeller. Revela dizer que no Brasil horrendo e reacionário destes dias não é por acaso que a direita liberal e a esquerda culturalista perdoam o golpe de 1964, mal necessário que teve, no entanto um aspecto positivo deixou o “populismo” darçavargojangobrizolista à lona.

Para glosar Ruy Mauro Marini, que não acreditava ser possível harmonizar cidadania com superexploração do trabalho, o capitalismo videofinanceiro (a fusão TV com rentismo especulativo) é um monstro que vampirira o corpo e a alma. Citamos Ruy Mauro Marini porque o marxismo ventilado pelo PSOL é o up to date dos EUA ou vient de paraître da França. Quase nunca o marxismo “lacucaracho” da América Latina, de acordo com o lugar comum eurocêntrico da classe dominante. Cumpre aduzir que o interesse em conhecer a atualidade, o presente como história, não é de modo algum incompatível com o estudo dos clássicos.

Louvável é a iniciativa de integrar-se ao PSOL a fim de reverter, em seu interior, a afinidade eletiva desse partido com a Rede Globo, que desde 1965 é um aparato contra-revolucionário na América Latina.

A persuasão interclassista da TV completa a audiência de pastor de igreja. Este reforça a tradicional versão ágrafa e boçal da Bíblia, mesclada à linguagem crematística, aquela apresenta-se como veículo da modernidade com tecnologia importada. É dessa combinação que é feita a mentalidade popular na escolha dos candidatos da classe dominante.

O PSOL, seduzido pela acústica da música popular (sem analisá-la como totem de mercado), cativo da imagem, da indumentária e do léxico da telenovela, reproduz a dominação burguesa e legitima, aos olhos da juventude, a simbiose dos meios de comunicação de massa com a universidade. É imperioso não perder de vista que os professores universitários repetem os clichês do Banco Mundial, que não são diferentes dos clichês da mídia, “governabilidade, “cidadania”, “competitividade”, “sociedade civil”, “pluralismo”, “transparência”. Que o leitor não se espante: J. P. Morgan do Chase Manhattan, ávido por arrebatar os ativos do Pré-Sal, é o magister dos cursos de pós-graduação. Afinal, Chase Manhattan financiou os golpistas em 1964.

Os professores entrevistados pela televisão e jornalões repetem o oximoro de direita: “celebridade revolucionária”.

Um programa revolucionário é inconcebível com a separação entre o intelectual e o proleta, ou se quiser, o probretário. O povo desescolarizado pelas telenovelas e igrejas, entupido pela sonoridade ensurdecedora, encontra-se impossibilitado de ultrapassar a consciência ingênua, como diria o filósofo Álvaro Vieira Pinto. O barulho, seja roqueiro, seja funkeiro, seja ripirópi, é reacionário. Glauber Rocha, que não é admirado por nenhum partido político, dizia que o objetivo fonomultinacional é surdar o povo. Desgraceira é isso enfeitiçar a mocidade. Quem é o bacana que sabe hacer amor? O pop é contra-revolucionário. O pop é a acústica do capital.

O ocaso da forma-partido, propagado pelos âncoras de TV, é uma estratégia da classe dominante. O único partido que tem direito a existir é o partido da televisão ou da igreja. A ideologia do capitalismo videofinanceiro está em perfeita consonância com as vedetes da canção e da telinha. As Olimpíadas no Maracanã convertem a mulher do Terceiro Mundo em sexo predatório e mercatil.

O tabu na esquerda depois do golpe de 64 é a reflexão sobre a possibilidade de participação das Forças Armadas, ou alguns de seus atores, no processo revolucionário nacional e anti-imperialista. A esquerda, que não quer ou tem medo de tomar o poder, a esquerda que demoniza o poder, confunde militar com militarismo, por conseguinte não admite existir a unidade entre o povo e as Forças Armadas, sem as quais é difícil conceber a revolução anti-imperialista nos países dependentes e subdesenvolvidos, como alertou o marxista argentino José Hernandéz Arregui. A esquerda nubívaga é preconceituosa quanto à necessária unidade entre o Exército e o povo.

Segundo Arregui, não há na história nenhuma revolução socialista realizada unicamente com a classe operária.

Gunder Frank informou que o golpe de 64 foi dado pela Fiesp. Por dentro do cinema mundial desde 1945, ano da bomba atômica, Glauber Rocha denunciou que Roliudi consagra a erótica do uniforme milico norte-americano, enquanto o alfaiate do cadete brasileiro é humilhado. A classe dominante colocou o Exército para caçar os pivetes nos morros do Rio de Janeiro.

Os militares erraram em 1964, cirurgiões do golpe, não os seus mentalizadores, como mostrou o historiador Nelson Werneck Sodré de olho na burguesia bandeirante subimperialista. Bautista Vidal insistiu que o neoliberalismo de Collor teve por objetivo destruir as Forças Armadas nacionais. Assim o rico território tropical com sol e água doce ficaria desarmado e vulnerável ao saqueio imperialista. No governo FHC o chefe das Forças Armadas era um advogado gaúcho do capital estrangeiro.

É promessa verbal e psicologicamente catártica uma programática revolucionária sem incluir a questão da energia vegetal (álcool e óleos vegetais) substitutiva do agônico petróleo no Oriente Médio e no mar Cáspio. Os partidos de esquerda (incluindo o movimento MST fanzoca de la moneda cepalina de Celso Furtado) desdenham com soberba ignorância a energia da biomassa e suas implicações para o socialismo limpo, o socialismo do sol, o sol do socialismo, o solcialismo. Ironia: o PSOL tem o sol em sua sigla. A caricatura de marxismo entre nós, com ojeriza ao cipó e à mandioca, recusa a revolução socialista como revolução da floresta, anunciada por Oswald de Andrade. Caminhem em direção ao sol. Atenção: o homem do Equador vai falar. Vamos ouvir Hugo Chávez.

O lance revolucionário é tirar o jovem da armadilha pop, o pop fóssil capitalista. A esquerda colonizada por Wall Street acredita que a derradeira energia provém do petróleo. A verdade é que não é possível socialismo à base do petróleo ecocida.

Meu amigo Marcello Guimarães evidenciou que em todo território é possível plantar simultaneamente, em pequenas propriedades, comida e energia. Plantar ao mesmo tempo energia e comida. Essa é a revolução da agricultura no século XXI: plantar energia limpa e renovável, ou seja, álcool e óleos vegetais, os combustíveis derivados da biomassa. Um partido de esquerda que se atém às lindes do supermercado ou das Casas Bahia decerto cometerá um grave equívoco na era do ocaso do petróleo se identificar a cana de açúcar como gramínea do latifúndio.

As plantations latifundiárias desempregam a população rural. As potencias imperialistas, situadas em zonas frias e temperadas do planeta, terão necessariamente de buscar o combustível substituto do petróleo fora de seu território. Por que o Pentágono não desgruda sua atenção desse condicionante geográfico? E por que a teoria da revolução brasileira, afastada do mundo físico e concreto, não o leva em consideração? Como romper com o fetichismo da moeda na teoria da revolução brasileira? Por que os deserdados da terra (é o que Bautista Vidal e Marcello Guimarães perguntavam para Stédile sem obter resposta) não são informados acerca do metabolismo entre o trabalho e a natureza? Por que os partidos de esquerda sabotam a ecologia revolucionária para os campesinos e o proletariado urbano?
A história do capitalismo industrial é a combinação da mina de carvão mineral com a máquina a vapor na Inglaterra, e o motor a explosão movido pelo petróleo nos Estados Unidos. Marx e Engels, os dois intelectuais eruditos europeus, pensaram o capitalismo na época do carvão mineral. Lenin formulou o conceito de imperialismo no limiar da era petroleira. Trotsky morreu em 1940 no México, não viu os sinais de esgotamento do petróleo que ocorrerá em meados da década de 70.

O que ficou claro com o embargo do petróleo em 1974 é que os Estados Unidos não possuem em seu território as condições geográficas para produzirem a energia vegetal na era pós-petróleo. O que se delineia é a estratégia, ainda que não explicitada, do imperialismo se apropriar a curto ou médio prazo das regiões intertropicais, sem que se perca de vista que o Oriente Médio tem sido palco de guerras por deter 70% das reservas de petróleo do planeta. Os partidos políticos ignoram que as regiões tropicais (América Latina, África e Ásia) estarão no epicentro do século XXI.

Teoria revolucionaria socialista nenhuma poderá desdenhar que a cobiça do imperialismo está voltada (não obstante a feição fóssil do governo Trump) para a apropriação energética do trópico por causa da incidência de sol e abundante água doce. Atente-se ao detalhe que tem a ver com a questão agrária: localiza-se no Brasil o maior território tropical do planeta. Impõe-se a necessidade de reforma agrária com dispositivo energético baseado em micro-destilarias a álcool.

O geólogo Marcelo Guimarães sintetizou a diferença entre o petróleo e a biomassa quanto à criação de empregos: “Para construir uma refinaria da ordem de 100 mil barris por dia, é necessário um investimento de um bilhão e meio de dólares, mas a refinaria só transforma o petróleo, ela não descobre – ainda que descobri-lo não basta. É preciso primeiro ter a jazida, depois plataformas de 500 ou 600 milhões de dólares e, finalmente, a refinaria, a qual cria no máximo sete mil empregos diretos. Ora, com um bilhão e meio de dólares, podemos construir 100 mil micro destilarias e criar um milhão de empregos diretos, sendo 500 mil na área agrícola e outros 500 mil pequenas oficinas de serralharia. Enquanto a refinaria é montada em áreas urbanas congestionadas, as micro destilarias poderiam ser espalhadas pela área rural. Essa é a diferença fundamental. O detalhe é que uma micro destilaria pesa 600kg, podendo ser colocada em uma caminhonete, portanto transportada para qualquer lugar, com o objetivo de produzir álcool a 94 graus”.

O trópico não é a região do petróleo, nem mesmo a Venezuela onde o poeta Ludovico Silva chamou o petróleo de “excremento do diabo”. Músico tal qual Mallarmé, com ódio da mercadoria dinheiro tal qual Charles Baudelaire coetâneo de Karl Marx, Ludovico Silva não era chegado na verticalidade fóssil da sombria e ruidosa industria cultural. Ludovico Silva, o Ludo louco dialético de Caracas, que escreveu centenas de paginas sobre o conceito de alienação em Karl Marx, certamente iria exaltar o caráter revolucionário da escola da biomassa. O trópico não apenas como objeto de conhecimento do marxismo, mas o trópico na política do proletariado, tanto na pratica energética quanto ecológica. Se bem que a energia não seja o motor da história, ela conforma o poder e condiciona as relações entre capital e trabalho.

Ainda que estejamos na fase de acumulação financeira do capital, em suas vertentes rentistas e especulativas, é o real concreto energético que move o capitalismo. Não se trata de colocar a luta de classes no sol, e sim de ver o sol na luta de classes.

Nos últimos decênios a ofensiva do imperialismo no Brasil terá de ser analisado sob o prisma do fim do petróleo e da emergência do álcool e dos óleos vegetais. O desmonte privatizador internacionalizante do Estado na era FHC sintoniza-se com a venda do território para as corporações estrangeiras sob o governo Lula.

A função da colônia sempre foi a de abastecer o mercado externo e enricar as metrópoles, dizia Darcy Ribeiro. Sim, continua a mesma coisa; mas com uma diferença crucial: o colonialismo do passado – digamos até o declínio dos combustíveis fósseis – era o colonialismo de sobremesa, açúcar, café, cacau, produtos de matérias primas que favoreciam a acumulação forânea de capital; todavia hoje o colonialismo energético é de sobrevivência.

Genocídio do povo brasileiro

A contradição nação versus imperialismo reveste-se de um componente energético: plantations latifundiárias multinacionais versus micro destilarias a álcool. Essa é a via energética do socialismo no Brasil. Bautista Vidal tinha razão: com o poço de petróleo não é possível a pequena produção energética.

O petróleo, não a biomassa, ensejou o gangster Rockfeller.

O capital monopolista estrangeiro está comprando pedaços enormes de terra no Brasil.

O que se descortina no horizonte é o processo de genocídio do povo brasileiro.

A internet anglo saxônica já divulgou a sinistra palavra de ordem: “mate um brasileiro e salve a floresta”.

Pouco antes de morrer em Brasília, Bautista Vidal abriu o jogo: “o Pré-sal é um desastre”.

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