"Legalidade foi o acontecimento popular mais significativo da história moderna do Brasil", afirma Vasconcellos ao AEPETV
Para impedir golpe, "Brizola armou e colocou o povo na rua, inclusive as mulheres", destaca professor da UFJF.
No último dia 24 de agosto o suicídio de Getúlio Vargas completou 68 anos. Sua Carta Testamento é um documento de grande importância histórica que não costuma ser convenientemente lembrado. O mesmo ocorre com a Campanha da Legalidade, movimento liderado por Leonel Brizola no início da década de 1960 que adiou o golpe militar. Brizola, por sinal, completaria 100 anos em 2022, se vivo estivesse.
Neste momento de turbulência política, quando a ABI se vê obrigada a anunciar a criação de uma "nova Rede da Legalidade contra o golpe" , o sociólogo, jornalista e escritor Gilberto Felisberto Vasconcellos, que é professor da UFJF, toma a iniciativa produzir, com Guilherme Gravina, o vídeo-depoimento "Legalidade, uma campanha subversiva", no qual dá o devido destaque à importância histórica da Campanha da Legalidade, liderada por Brizola, que ele compara ao 1905 na Rússia, que Lenin classificou como "ensaio da Revolução de 1917".
Estudioso da Teoria da Dependência e entusiasmado com as possibilidades de desenvolvimento autônomo do Brasil, Vasconcellos destaca também nesta entrevista ao AEPETV o potencial do país no campo da energia e lembra sua parceria com o engenheiro e físico baiano Bautista Vidal, considerado o "pai do Proálcool", com quem escreveu alguns livros.
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