A Lei 14.185/21, que autoriza o Banco Central (BC) a remunerar depósitos voluntários das instituições financeiras, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e entrou em vigor nesta quinta-feira (15).
Atualmente, o BC administra a quantidade de dinheiro no sistema bancário por meio da venda, com compromisso de recompra, de títulos públicos de sua carteira. São as chamadas operações compromissadas, que entram no cômputo da dívida pública do Governo Federal.
Os depósitos voluntários vão funcionar como um instrumento alternativo, segundo a Agência Câmara. A taxa de rendimento e as condições dos depósitos, se à vista ou a prazo, serão definidas por ato do BC.
Segundo a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, trata-se do "Bolsa Banqueiro, sem limite e sem justificativa", que "pretende legalizar a insustentável remuneração diária aos bancos".
Em artigo publicado esta semana, o analista do Banco Central Cláudio Jaloretto reconhece que o uso do depósito voluntário remunerado provocará uma "significativa redução artificial da dívida".
Fonte: Monitor Mercantil
Comentários
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Meu chapa, creio que, em primeiro lugar, tu deverias passar a fazer diferente do que sempre fazes. Poderias publicar um comentário argumentativo, que servisse para algo realmente útil.
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Com teus deboches, tens conseguido apenas demonstrar todo o teu fanatismo cego pelo governo entreguista e vendilhão da pátria de Jair Bolsonaro. Governo que está desmantelando, destruindo o nosso país, em atendimento aos ditames dos países ricos, Estados Unidos à frente.
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Maria Lúcia Fattorelli é uma grande guerreira e vem, há muitos anos, já durante os governos do PT, com o apoio de poucos, liderando a luta para acabar com a sangria absurda, deplorável e vergonhosa que representa a dívida pública brasileira.
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O próprio PT, ou a sua direção, deixou a guerreira quase que sozinha nesta importantíssima luta do povo brasileiro.
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E repito. Maria Lúcia Fattorelli é uma guerreira que deveria estar recebendo apoio de todo e qualquer brasileiro. Questionamentos sem fundamentos – como o teu - e críticas vazias ela já recebe aos montes.
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Aposentada, ela poderia ter feito como a grande maioria dos que atingem a chamada fase pós-laboral. Poderia passar a viver uma vida individualista, sem pensar em outras coisas ou, quando muito, se limitar a curtir filhos e netos. Mas, não.
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Num altruísmo que se consegue ver em poucos, Dona Fattorelli deixa de lado os prazeres meramente pessoais/individuais pela luta por uma causa coletiva, em benefício da nação brasileira.
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Quantos, após tantos anos de trabalho ainda ousam reservar energia e tempo para se dedicar a algo tão nobre?