de impedir eleições em 2022, os índices econômicos, como os da inflação e desemprego, disparam sem que o governo tome quaquer providência.
Puxada pelos reajustes da energia elétrica e dos botijões de gás, a inflação acelerou em julho com alta de 0,96%, a maior para o mês desde 2002. A alta acumulada no ano é de 4,76% e a dos últimos doze meses alcança 8,99%, corroendo o poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial dos mais pobres que sentem mais a alta dos preços em itens essenciais para a sobrevivência, como luz, gás e alimentação.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em julho. A maior variação (3,10%) e o maior impacto (0,48 p.p.) vieram do grupo Habitação com a alta de 7,88% da energia elétrica.
Em segundo lugar, está o gás de cozinha, que subiu 4,17% no mês, após a Petrobrás aumentar pela sexta vez este ano o preço do produto nas refinarias. Resultado da política de reajustes que a gestão da empresa adotou em 2016, baseada no preço de paridade de importação (PPI), que a FUP e seus sindicatos combatem desde a implantação.
Levantamento feito pela subseção Dieese/FUP mostra que o preço do botijão de gás de cozinha já acumula altas de 20,89% em 2021 e de 29,29% nos últimos 12 meses. O diesel, por sua vez, subiu 25,78% em 2021 e 36,35% desde julho do ano passado.
A gasolina foi o combustível que mais aumentou: 27,51% em 2021 e 39,65% nos últimos 12 meses. Já o preço da energia elétrica subiu 9,41% desde janeiro deste ano e 20,09% nos últimos 12 meses. É o preço que a população paga pelo desmonte de empresas públicas estratégicas como os Sistema Eletrobras e Petrobras.
A alta de 7,88% na energia elétrica é resultado dos reajustes tarifários como os de São Paulo (11,38%) e também da bandeira tarifária vermelha 2 que vigorou nos meses de junho e julho.
A partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243, diz o relatório do IBGE.
No mesmo grupo, os preços do gás de botijão (4,17%) e do gás encanado (0,48%) voltaram a subir pressionando o índice de inflação e derrubano o poder de compra das famílias, que também amargam com aumento do aluguel (0,93%), condomínio (0,66%) e das taxas de água e esgoto (0,33%) - reajustes de 6,90% em Porto Alegre (3,19%) desde 1º de julho, e de 1,62% em Campo Grande (0,27%), ocorrido em 24 de julho.
A segunda maior variação (0,32 p.p.) foi registrada no grupo Transportes (1,52%), puxada pelas passagens aéreas (35,22% e 0,10 p.p.), transportes públicos (4,52%), transporte por aplicativo (9,31%) e ônibus urbano, que subiu 0,38% em decorrência do reajuste de 5,49% nas tarifas em Porto Alegre (5,06%), a partir de 2 de julho.
Os preços dos combustíveis (1,24%) também aceleraram em relação a junho (0,87%) - a gasolina registrou alta de 1,55%. No mês anterior havia subido 0,69%.
No grupo Alimentação e bebidas (0,60%) a alimentação no domicílio passou de 0,33% em junho para 0,78% em julho, principalmente por conta das altas do tomate (18,65%), do frango em pedaços (4,28%), do leite longa vida (3,71%) e das carnes (0,77%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-13,51%) batata-inglesa (-12,03%), e o arroz (-2,35%).
A alimentação fora do domicílio (0,14%) desacelerou em relação a junho (0,66%), principalmente por conta do lanche (0,16%) e da refeição (0,04%), cujos preços haviam subido 0,24% e 0,85% no mês anterior, respectivamente.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 1,02%, também bastante acima de junho (0,60%) e de julho do ano passado (0,44%). Agora, soma 5,01% no ano e 9,85% em 12 meses.
Segundo o IBGE, os produtos alimentícios subiram 0,66%, ante 0,47% no mês anterior. Já os não alimentícios foram de 0,64% para 1,13%.
Comentários
É isso que ganham por tentar ser uma associação apenas para os poucos que comungam doa sua cor ideológica.
Se não fosse algumas ações da AEPET relacionadas ao PED, eu e muitos outros já teríamos desistido desta associação
O artigo está citando dados do IBGE. Se tem algum erro ou manipulação maliciosa dos dados, diga aonde e dê a evidência do que estás afirmando na fonte.
Agora, se não tens como evidenciar, se é apenas porque o senhor não gostou do resultado, então é o seu comentário que está contaminado por viés ideológico, e não o artigo.
Lamentável essa associação.
Ou por acaso não é exatamente o que o Bolsonaro tem feito? Mentir e ameaçar cancelar eleições?! E a inflação, não acaba de bater recorde?!
Não tem nada de partidário nisto. Seria, se fosse mentira.
Sempre nos brindando com suas mentiras!!!
Fala, fala, mas não embasa nada do que diz.
Bolsominion típico, não lê nada, não estuda nada, papagaio repetidor das mesmas frases Ctrl C, Ctrl V.
É o bobo da corte.