apenas 40 dias após sua nomeação, não significa que o governo de Bolsonaro esteja preocupado como os efeitos nefastos na economia brasileira da política de Preço de Paridade de Importação, adotada pela direção da empresa desde 2016,. A única intenção é criar uma cortina de fumaça, para esconder o impacto na inflação e apenas adiar o aumento no preço dos combustíveis neste momento eleitoral.
Enquanto isso, Bolsonaro insiste em culpar a Petrobrás por uma política que é de governo, com o total apoio do ministro da Economia Paulo Guedes. Desde 2016 , vamos para o sexto nome a ocupar a presidência da empresa, com efeitos negativos sobre a governança e planejamento estratégico. Mas não importa o nome a sentar na cadeira, o PPI segue firme e forte.
Ilações sobre a incapacidade da Petrobrás abastecer o mercado interno de combustíveis, especialmente o diesel, são refutadas no artigo do vice-presidente da AEPET, Felipe Coutinho, “Cinco Falácias sobre o Preço Paritário de Importação (PPI) praticado pela direção da Petrobrás”.
O futuro da Petrobrás como garantidora da soberania nacional nunca esteve tão ameaçado, como escreve Rosangela Buzanelli, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, “Troca de mais um presidente da Petrobrás é manobra do governo para terceirizar responsabilidade” .
ENERGIZANDO
* Com Ato Nacional, FUP e FNP irão entregar reivindicações de forma conjunta
** Equinor saiu definitivamente de projetos de óleo e gás na Rússia
https://petronoticias.com.br/equinor-saiu-definitivamente-de-projetos-de-oleo-e-gas-na-russia/
*** China dá mais um passo para expandir o seu parque nuclear de geração de energia