olhe bem para esta foto e lembre-se que o corpo fala. Pode tirar o cavalo da chuva, porque não vai. Numa coisa ou outra terá a participação de empresas brasileiras, mas não é a prioridade da companhia. No dia 21 de dezembro, o Presidente da Petrobrás foi ao Palácio do Planalto para lançar formalmente o novo plano de Gestão, Negócios e investimentos da estatal para os próximos cinco anos. Com pompa e circunstância, ele foi apresentado na presença do Presidente Michel Temer e de muitas autoridades, inclusive do Ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Foi lançado, mas ainda não se tinha visto os detalhes. A Agência Petrobrás publicou informações básicas, de praxe, mas sem o detalhamento necessário.
O Petronotícias apresenta agora a íntegra deste plano para os nossos leitores. Para um olhar atento, o que pode ser visto é a falta de compromisso firme com a indústria brasileira e um total direcionamento para compras no mercado internacional, através de afretamentos, sem o conteúdo nacional que havia sido previsto nas regras anteriores aprovadas pelo Congresso Nacional. Este é o segundo Plano de Negócios lançado por Pedro Parente desde que assumiu o comando da estatal em meados de 2016. O primeiro, lançado no Rio de Janeiro em setembro do mesmo ano, trouxe uma redução de 25% nos investimentos, que ficaram na casa de US$ 74 bilhões.
Desde que chegou ao Planalto, o governo atual vendeu a promessa de manter a independência da Petrobrás. Hoje, a empresa tem um sistema de reajustes diários nos preços dos combustíveis que, embora realista, trouxe uma confusão dos diabos para o mercado. Ninguem é capaz de saber exatamente o preço do litro de combustível na bomba. Nem o próprio coordenador da comissão responsável pelos reajustes, que dirá os donos de postos e, principalmente, o consumidor. Sem falar nos aumentos desenfreados no preço do gás, que causou um impacto forte na vida das famílias consumidoras.
A Petrobrás pretende instalar oito plataformas este ano, que poderão proporcionar mais de 1 milhão de barris por dia, chegando a uma producao diária de quase 3 milhões de barris. A empresa simplesmente abandonou os projetos para refinarias e suas modernizações. Vai produzir muito, refinar pouco e exportar grande parte do óleo cru, sem valor agregado. Para o Comperj, a previsão é concluir apenas a UPGN até 2020 e terminar o Gasoduto Rota 3. A gestão de Parente vai usufruir agora do acerto das gestões anteriores que contrataram as construções dessas plataformas. O Plano era que o petróleo produzido fosse transformado em combustíveis e produtos de alto valor agregado na Renest e no Comperj, mas isso não irá acontecer. Pelo menos até 2020, salvo se um novo presidente para companhia entrar e reverter este erro. Como a Petrobrás não tem capacidade para processar todo o petróleo, nossa matéria prima sera exportada na forma bruta. Depois, o país vai comprar mais caro os derivados que poderia produzir aqui.
Fonte: Petronotícias
Veja o Plano de Negócios da Petrobrás em detalhes:
http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/estrategia/plano-de-negocios-e-gestao/
Comentários
Se entendermos "falta de compromisso firme com a indústria brasileira" como se fosse a JUSTÍSSIMA míngua de fonte de superfaturamentos e consequentes fartas propinas para PT+PMDB por parte de Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Engevix, IESA Óleo e Gás, Toyo Setal
Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Skanska, Promon Engenharia e outrasfortemente implicadas na Lava Jato como parte da ROUBALHEIRA COMPROVADAMENTE PERPETRADA CONTRA A PETROBRAS, aí pode-se entender o desapontamento de alguns. Sendo isso, graças a Deus estamos temporariamente livres desses sanguessugas até que eles devolvam boa parte do produto dos roubos, com punição dos executivos (e prisão em regime fechado decretada pela Justiça).
A AEPET é a favor de benefícios aos ladrões sanguessugas? Espero que não ...
É que o ódio impede o bom entendimento das coisas... vamos tentar.
A AEPET nunca foi e nunca será favorável com corrupção. Ao contrário, defendemos o fim do EPCismo, que deve ser adotado em pouquíssimos casos e sempre com total lisura. Aliás, não sei se percebeu, mas pagamento de propina pode ocorrer também com empresas estrangeiras.
A estratégia de defender empresas e mercado nacionais é recorrente em todas as grandes nações, variando em intensidade com o tempo. Agora vivemos um momento de alta. Os EUA que o digam.
Porém, seja uma estratégia nacionalista ou não, em ambas pode ocorrer corrupção a depender do caráter de quem a conduza, da idoneidade e neutralidade dos auditores e das punições aplicadas.
No entanto, a situação atual revela que a corrupção EFETIVAMENTE OCORREU com empresas nacionais, as quais, em acordo com Diretores da Petrobras indicados por PT+PMDB, SEM DÚVIDA ROUBARAM DEZENAS DE BILHÕES DE REAIS da empresa. Isso também é verdade clara!
Portanto, partindo de preceitos constitucionais, tem-se que empresas estrangeiras devem concorrer livremente com empresas nacionais, e que vença o menor preço, que é o que a Petrobras precisa no momento para recuperar-se do período corruPTo pelo qual passou.
E partindo-se de preceitos bíblicos, quase "olho por olho", considerá-las em pé de igualdade é até injusto enquanto não entregarem grande parte do roubo, dos ladrões e dos mandantes políticos, já que o que aconteceu não se fez "por ordem e graça do Espírito Santo", concordam? Certamente políticos de alto coturno estavam agitando suas marionetes.
COMO? Não há nem nunca houve "total direcionamento para compras no mercado internacional". Isso é invenção da AEPET!!!
Antes de EU comprovar qualquer coisa, caberia à AEPET comprovar a ridícula frase " ... um total direcionamento para compras no mercado internacional".
Isso não existe, nunca existiu, não existirá enquanto isso for uma democracia. Ninguém assumiria o ônus político de uma decisão dessa, só idiotas afirmam isso, só idiotas acreditam nisso.
Não há meias palavras para claras mentiras, desculpem-me! (mas reafirmo)
COMO? REAJUSTES DIÁRIOS?
De onde inventam essas bobagens?
E novamente te proponho: escreva seu artigo. Creio que seja, no mínimo, perfeito, à julgar por seu nível de exigência.
Essa sua citação da RNEST e COMPERJ está totalmente imersa nos vários artigos que a AEPET publicou contra o EPCismo. É por causa dessa política que experimentamos tais sobrepreços absurdos. Você lê tudo, será que esqueceu destes?
Qualquer coisa, pode nos procurar para conversar. Talvez te surpreenda constatar que somos gente como você, sem caracteres alienígenas ou coisas do gênero