o economista Cláudio de Oliveira representou a AEPET e denunciou a política de preços de combustíveis praticada pela Petrobrás, que penaliza o consumidor, a própria empresa e o país, em benefício das refinarias internacionais.
Cláudio rebateu os dados apresentados pelo representante da ANP Andrey Villas Boas de Freitas e pelo Gerente de Preços da Petrobrás Gustavo Scalcon.
A política de preços da Petrobrás, desde 2016, é de paridade em relação aos preços dos combustíveis importados. A prática de preços mais altos que os custos de importação tem viabilizado a lucratividade da cadeia de importação e a competitividade dos combustíveis importados, em especial dos Estados Unidos.
O combustível brasileiro mais caro perde mercado para o importado, o que resulta na ociosidade das refinarias da Petrobrás, em até um quarto da sua capacidade.
O consumidor brasileiro paga preços vinculados ao petróleo no mercado internacional e à cotação do dólar, além dos custos estimados de importação, apesar do petróleo ser produzido no Brasil e de haver capacidade de refiná-lo no país, enquanto isso a Petrobrás perde mercado.
De janeiro a julho de 2019, 82% do diesel importado pelo Brasil foi produzido nos Estados Unidos. Da gasolina 71% e do etanol - que ocupa o mercado da gasolina - 94%.
Nenhum país se desenvolveu exportando petróleo cru por multinacionais estrangeiras e importando produtos refinados.
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Comentários
Nunca entenderei que atacar a Petrobrás seja a forma correta de defende-la.
Pelo contrário quem le artigos na AEPET, como eu leio, que seja leigo no assunto, pensará que ela é uma droga e que deve ser vendida.
Por que não escrever valorizando e não só criticando ?4x56q