A produção diminui em toda a área de shale dos EUA, já que as empresas reduzem a perfuração e investimentos que não podem ser vistos como um corte voluntário dos EUA para sustentar os preços do petróleo, disse na quarta-feira o secretário de imprensa de Vladimir Putin, Dmitry Peskov.
Os comentários sugerem que a Rússia pode insistir em um corte coletivo dos Estados Unidos quando os principais produtores de petróleo se sentarem para discutir uma redução global da produção no final desta semana.
"Esses são tipos de cortes totalmente diferentes", disse Peskov a repórteres em Moscou na quarta-feira, conforme divulgado pela agência de notícias russa RIA Novosti.
“Você compara a redução total da demanda com os cortes destinados a estabilizar os mercados globais. É como comparar maçãs e laranjas. Há uma diferença”, disse o porta-voz do Kremlin.
Questionado se o declínio natural na produção de petróleo dos EUA pode ser visto como os EUA participando de um acordo para estabilizar mercados e preços, Peskov disse aos repórteres que esperassem as próximas negociações: "vamos esperar até amanhã e depois de amanhã", disse ele.
A Opep, Rússia e produtores fora do formato Opep + estão prontos para discutir a possibilidade de um enorme corte coletivo global, potencialmente de 10 milhões de bpd, em uma videoconferência nesta quinta-feira (09).
No início desta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse acreditar que os cortes na produção de petróleo nos Estados Unidos aconteceriam automaticamente, graças à natureza do livre mercado.
A OPEP não pediu ao presidente que encontrasse uma maneira de pedir às empresas petrolíferas dos EUA que cortassem coletivamente a produção, disse Trump na segunda-feira.
"Acho que está acontecendo automaticamente, mas ninguém me fez essa pergunta ainda, então vamos ver o que acontece", disse o presidente Trump em uma coletiva de imprensa, referindo-se à produção de petróleo nos EUA.
A Rússia, assim como a Arábia Saudita, líder da Opep, estão sinalizando que estão prontas para conversar, mas estão apontando que qualquer corte maciço, de 10 milhões a 15 milhões de barris / dia, conforme divulgado pelo presidente Trump, também deve envolver os Estados Unidos.
Comentários
Cada vez mais este fórum se assemelha, na identidade, às buscas de homens casados em sites de encontro de mulheres solteiras.
Fossem em tempos democráticos na PB, eu até concordaria com você.
Mas estamos vivendo tempos de radicalização da gestão contra funcionários e contra a própria empresa.
Não tenho nenhuma intenção de me imolar e ao meu emprego expondo de peito aberto opiniões que me acarretaram perseguições (que já presencio atualmente no meu redor) pela gestão da PB.
Isto é claro não autoriza a qualquer um vir aqui lançar falsidades, ameaças, ofensas, etc sem uma consequência por parte da moderação da AEPET.
Tem que se fazer a separação entre os que se enquadram no primeiro grupo dos do segundo.
Até que esta gestão se altere ou a sua conduta, manterei o anonimato, farei comentários respeitando ao máximo os demais e sempre que for necessário apresentando evidências do que argumento.
Recomendo a todos que estão na mesma situação que façam o mesmo.