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suas reservas de petróleo eram insignificantes e o abastecimento de derivados era feito por grandes empresas estrangeiras.

Não se interessavam em investir na descoberta de petróleo no país, se pudessem fazê-lo a menores custos e riscos no exterior.
O mesmo ocorria com o refino, preferindo trazer o excedente de derivados de unidades instaladas no exterior. Afinal, buscavam o interesse de seus sócios.

Preocupados com a segurança energética, setores militares e da sociedade civil criaram a Petrobrás para abastecer o país aos menores custos possíveis, garantido os investimentos com a atividade.

O interesse era o do país, ao contrário das empresas estrangeiras. Afinal, não faria sentido criar uma empresa que tivesse o mesmo objetivo das que já atuavam.

A partir daí instalou-se um grande projeto nacional, construindo refinarias, oleodutos, terminais e outras unidades, produzindo derivados a preços inferiores aos internacionais, até a alteração da política de preços realizada recentemente pelos últimos governos.

O petróleo foi descoberto e desenvolveu-se tecnologia para retira-lo nas águas profundas e se descobrir o Pré-Sal.

Esta visão de soberania foi mudada pelos dirigentes do país, desmontando o que foi criado ao longo desses mais de cinquenta anos.

A questão da soberania e garantia de abastecimento foi terceirizada e entregue a outros países e ao mercado.

Não é o que fazem os EUA, Alemanha, França, que são muito mais cuidadosos, impedindo a venda de empresas estratégicas que possam comprometer seus futuros.

Um grande brasileiro já disse que nosso povo é nacionalista e tem orgulho do Brasil, ao contrário da nossa elite.

Caberá a população julgar qual dos projetos de país quer para o futuro de seus filhos.

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