Logo após o carnaval, no próximo dia 18 está prevista paralisação dos petroleiros na Bahia, onde funciona a refinaria Rlam, que está sendo vendida ao fundo de investimentos dos Emirados Árabes, o Mubadala.
As paralisações foram aprovadas com os trabalhadores da Bahia em dezembro do ano passado. No domingo a empresa será informada da greve, com mais de 72 horas de antecedência, como prevê a legislação.
Em apoio à greve na Bahia, sindicatos de outros Estados promoverão mobilizações, com atrasos nas bases operacionais das suas áreas de atuação no dia 18, no início da mobilização.
A campanha prevê também atos em frente aos edifícios sede do Tribunal de Contas da União (TCU), Bovespa, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Ministério Público.
Pelas contas do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a refinaria vale de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões. Já o banco BTG Pactual diz que o valor do negócio ficou 35% abaixo do limite inferior estimado pelos seus analistas.
A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, argumentou ter estabelecido uma faixa de valor que norteou a transação, considerando as características técnicas, de produtividade e do potencial do ativo, assim como os cenários corporativos para planejamento (por exemplo, preço do petróleo e câmbio). Disse também que contrata assessores financeiros independentes (bancos ou instituições financeiras) para avaliar as transações e atestar se o valor de venda é justo do ponto de vista financeiro
A última greve dos petroleiros aconteceu em fevereiro do ano passado, pouco antes de a pandemia de coronavírus tomar o País.
Com informações de FNP, FUP e Agência Brasil
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