O governo do presidente Bolsonaro indicou o engenheiro Luiz Rodolfo Landim Machado para o cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, em substituição ao almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Outros sete nomes foram indicados para compor a cota do governo – acionista majoritário – no CA. Os nomes precisam ser referendados na Assembleia Geral Ordinária marcada para o dia 13 de abril.
Além de Landim, atual presidente do Clube de Regatas do Flamengo, o governo também indicou Carlos Eduardo Brandão, Joaquim Silva e Luna, Luiz Henrique Caroli, Márcio Weber, Murilo Marroquim, Ruy Schneider e Sonia Villalobos.
Rodolfo Landim trabalhou por 26 anos na Petrobrás, ocupando vários cargos de chefia. Entre 2000 e 2003, foi presidente da Gaspetro, responsável pelas participações societárias da Petrobrás nas companhias de transporte e distribuição de gás natural, além de atuar como Diretor Gerente e Gerente Executivo de Gás Natural, compondo o Comitê de Negócios da Petrobrás. Entre 2003 e 2006 foi presidente da Petrobrás Distribuidora S.A. –BR. Após sair da Petrobrás, atuou como Diretor Geral da MMX Mineração e Metálicos S.A. (2006 a 2008), fundador e posteriormente CEO da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (2008 a 2009) e CEO da OSX Brasil S.A. (2009-2010).
A relação dele com o então proprietário das empresas, Eike Batista, terminou de forma conturbada.
Além disso, o Ministério Público Federal denunciou, em 2021, Landim e outros 4 sócios por cometerem o crime de gestão fraudulenta em fundo de investimento em detrimento dos fundos de pensão Funcef, Petros e Previ.
O esquema teria ocorrido entre 2011 e 2016. Luiz Rodolfo Landim Machado, Nelson José Guitti Guimarães, Demian Fiocca, Geoffrey David Cleaver e Gustavo Henrique Lins Peixoto, atuaram como representantes das empresas Maré Investimentos e Mantiq junto aos diretores dos fundos de pensão. Essas instituições foram as gestoras do FIP Brasil Petróleo 1 – Fundo que recebeu os recursos aplicados pela Funcef, Petros e Previ.
Clique aqui para conhecer a denúncia do Ministério Público Federal
Comentários
As nomeações para presidentes e diretores de estatais no Brasil tem se notabilizado pós regime militar 1964-1985 por critérios políticos e mais ligados aos acionistas, mercado e totalmente contrários aos interesses do país, dos empregados e da empresa, e rejeitando profissionais de carreira que possuem a expertise no negócio, se portando como marionetes manipuláveis ao sabor do Mercado.
Isso e que e jogada rasteira e populista !