Nessa segunda-feira (28) O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque confirmou a troca no comando da Petrobrás, destituindo o general Luna e Silva. Para seu lugar, o presidente Jair Bolsonaro indicou Adriano Pires, sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Adriano Pires é graduado em Economia, e possui Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII. No CBIE, coordena projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural.
Foi essa atuação que levou o Ministério Público a pedir que a nomeação de Pires para o CNPE fosse vetada. O pedido foi feito em 2018 e a decisão final do TCU tomada em março de 2020
Clique aqui para ler a decisão do TCU
O Centro Brasileiro de Infraestrutura, fundado por Pires, se apresenta assim:
“atuamos nos mercados de petróleo e seus derivados, gás natural, energia elétrica e fontes de energia renovável; levando em conta a interdependência existente entre estes mercados.
Nossos serviços apóiam os tomadores de decisão na formulação de estratégias de sucesso face às rápidas mudanças e incertezas do mercado.
Assessoramos nossos clientes no desenvolvimento de estratégias para explorar novas oportunidades de negócios e para minimizar novos riscos.
Apoiamos o desenvolvimento de estratégias regulatórias e o relacionamento com órgãos reguladores e de defesa da concorrência.
Nossos clientes são empresas atuantes nos vários segmentos do mercado de eletricidade, gás natural, petróleo e fontes renováveis de energia.”
Adriano Pires é sempre fonte de informação da imprensa tradicional, defendendo a completa abertura do mercado energético nacional, a entrega do pré-sal e o desmonte da Petrobrás.
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Comentários
*s*aepet.org.br/w3/index.*/conteudo-geral/item/7536-cinco-falacias-sobre-o-preco-paritario-de-importacao-ppi-praticado-pela-direcao-da-petrobras
Bendine, Parente, Castelo Branco, gal. Silva e Luna entre outros, todos eles tinham em comum não possuírem a tarimba e se portarem como marionetes manipuláveis ao sabor do Mercado, serem indicações políticas e não técnicas, portanto são totalmente despreparados inexperientes e incapacitados para o cargo, pois eram reféns e estavam sujeitos as manipulações e interesses dos acionistas...
Porém a substituição será inócua e se trocara seis por meia dúzia se continuar submisso aos acionistas e não mudar a atual política de preços, de “Preço de Paridade de Importação (PPI)” que visa favorecer as importações pelos concorrentes para Paridade de Exportação, de forma análoga a política de preços denominada caracterizada como de “Preço Justo e Competitivo (PJC)” semelhante a que vigorou entre 1953 até 2016 deveria substituir a atual.
Deve ser mencionado ainda que, como grande parte das empresas privatizadas acabou em mãos estrangeiras, as privatizações nos legaram uma sangria das remessas de lucros para o exterior e acionistas, tratando-se de uma ameaça clara ao desenvolvimento nacional, nossa segurança energética e soberania.