A Chevron em breve poderá negociar diretamente com o governo venezuelano e sua estatal petrolífera, PDVSA, com os detalhes finais do novo acordo previstos para serem concluídos ainda hoje (18).
Acredita-se que a medida apoie as negociações entre o governo socialista da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, e a oposição apoiado pelo Ocidente, liderado por Juan Guaidó, informou o Washington Post na tarde de terça-feira.
De acordo com autoridades de Washington que falaram ao Post sob condição de anonimato, a licença para negociar, concedida à Chevron, pode ser apenas o primeiro passo para relaxar outras sanções relacionadas ao petróleo à Venezuela.
Espera-se que a oposição na Venezuela anuncie hoje que chegou a um acordo com Maduro para voltar à mesa de negociações já neste mês.
Rumores surgiram logo depois que a Rússia invadiu a Ucrânia e que os Estados Unidos estavam cogitando a ideia de relaxar as sanções do petróleo bruto à Venezuela se o país latino-americano concordasse em exportar esse petróleo bruto para refinarias nos Estados Unidos. Há dois meses, a Chevron já havia começado a montar uma equipe comercial para comercializar petróleo da Venezuela e se declarou pronta para expandir seu papel nas quatro joint ventures que compartilha com a PDVSA.
A Venezuela detém as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo. Um relaxamento das sanções pode desencadear outros 400.000 bpd por dia em um momento em que os consumidores globais de petróleo bruto estão lutando por petróleo mais barato.
A medida mostra o quão crítico é o aumento da oferta de petróleo bruto para o atual governo dos EUA.
Comentários
O SNI-Serviço Nacional de Informações no Brasil deveria ser requisitado e voltado exclusivamente para os interesses nacionais, não para arapongagens políticas, assim como é a CIA para os EUA.
Estamos por tabela evidenciando as gravíssimas consequências da dependência da eletricidade, gás e petróleo russo para a Europa e hemisfério Norte, e o Brasil auto suficiente em ambos exceto fertilizantes entre outros minerais.