e negou que a empresa seja a responsável pela alta de preços. Silva e Luna defendeu a política de reajustes da empresa, em meio à disparada dos preços dos combustíveis e com a Petrobras no centro de críticas, inclusive da classe política. Já os caminhoneiros no último dia 16, após reunião realizada no Rio de Janeiro, prometeram uma nova paralisação a partir de 1º de novembro.
O general disse que a Petrobras não vai aceitar intervenção, que o “tabelamento de preços sempre trouxe as piores consequências”, que a busca pelo lucro não deve ser condenada e que a decisão sobre privatizar ou não a empresa cabe ao governo. “O que evita o desabastecimento nos mercados e viabiliza o crescimento equilibrado da economia é justamente a aceitação de que os preços são determinados pelo mercado, não por ‘canetadas’”, disse Silva e Luna.
A atual política de preços da Petrobras está em vigor desde outubro de 2016, no governo do presidente Michel Temer, que estabeleceu a Paridade de Preço de Importação (PPI), repassando os aumentos dos preços do petróleo no mercado internacional e também do dólar, que subiu quase 30% em 2020 e acumula alta de 5% neste ano. A política de preços da Petrobras causou a maior greve de caminhoneiros do país, em maio de 2018, que causou desabastecimento de produtos em todo o país. Na ocasião, Temer alterou as regras dos reajustes e demitiu o então presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Caminhoneiros projetam uma nova greve
Representantes de várias entidades de caminhoneiros estão alertando seus associados, para um possível desabastecimento de diesel por causa de cortes que a Petrobras estaria promovendo no fornecimento às distribuidoras. Um comunicado encaminhado no sábado (15), pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava), informa aos motoristas que a diminuição da oferta nos postos fará os autônomos sofrerem bastante já que, diferente de empresas ou frotas, eles não possuem bombas para manter o próprio abastecimento.
Com o corte na entrega do combustível pela Petrobras, a Abrava aponta que provavelmente o diesel terá que ser importado, “o que gerará um acréscimo no valor do litro próximo a R$ 0,60 (sessenta centavos) graças à política de paridade internacional de preço dos combustíveis que a Petrobras segue”, diz o texto.
Em reunião realizada no Rio de Janeiro, no sábado, vários representantes de motoristas autônomos decidiram que a categoria entrará em greve caso a pauta de reivindicações não seja atendida. O alto preço do diesel é um dos pontos mais importantes. Para o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como ¨Chorão¨, o risco de desabastecimento também pesou no indicativo de greve. “Foi um motivo a mais”, diz ele.
Fonte: Click Petróleo e Gás
Comentários
Continua com seu home-office tentando lacrar.
Só passa por progressista caviar gemendo na sua bolha
O que tem a ver o preço do diesel com o "fique em casa"? A Petrobras, Shell, Exxon e outras não "ficaram em casa". De que forma o custo de extração aumentou na Petrobras durante a pandemia? Não temos notícias de que isso tenha acontecido. O que vemos é uma política de preços canalha que visa ao favorecimento de uns poucos bilionários acionistas, enquanto o povo volta a cozinhar a lenha. Estamos gerando empregos lá fora enquanto nossas refinarias operam com ociosidade.
Se há alguém "na bolha", esse alguém é você, que acredita que a pandemia é uma conspiração da esquerda pra dominar o mundo. A gripe espanhola tb foi uma conspiração da esquerda? Na seu universo paralelo, essa é a primeira pandemia que assola o planeta, né?
O Brasil tem a Petrobras para abastecer o Brasil, mas, uma corja de traidores, somados com parasitas e incompetentes, trataram de tirar o comando da Petrobras e passar para os gringos, via alinhamento de preços, mandando para o espaço tudo o que o brasileiro fez em prol da Petrobras. Qdo a Petrobras foi criada e nos anos subsequentes, ninguém falava em preço de mercado, pois, teria que pagar a conta. Agora que não mais precisa pagar a conta, aparece os parasitas para a obtenção do lucro.
EXATAMENTE PELAS MESMAS RAZÕES que resultaram nas 3 greves/paralisações de caminhoneiros em 2015 no governo da Dilma e a greve de 2018 no governo Temer.
É só olhar a pauta das reivindicações de todas estas greves que você vai encontrar lá o preço elevado do Diesel.
Tá reclamando do que? Só porque agora é no governo do "minto"?
Era pleito legítimo em 2015, legítimo em 2018 e agora é legítimo em 2021.
Nao e bobo esta defendendo o seu patrao ate o ultimo suspiro.
Tinha um no ministerio da saude fazendo o mesmo, " militar e tao bonzinho ".
Quem diria, heim?! O "amor" virou ódio em pouco mais de um mês.
Como escreveram Adelino Moreira e Ataylor de Souza, no clássico imortalizado pole voz de Nelson Gonçalves:
A DOR ENSINA A GEMER.
"O amor ensina a sofrer
A dor ensina a gemer..."